Todos os anos festejo o meu aniversário de forma diferente. Porquê? Porque me apetece. Não há uma razão lógica para o fazer. Aliás, não há uma razão lógica para fazer nada na minha vida. Se pode parecer egoísta, egocêntrico ou até excêntrico? Talvez. Mas isso cabe a cada um pensar naquilo que considera o melhor para si. Eu vivo desta maneira. Criando as minhas próprias regras, numa sociedade gerida por regras. E é tão bom quando as fazemos sem desrespeitar ou humilhar alguém.
Nasci no dia 9 de outubro de 1998 e, para mim, essa será sempre a data do meu nascimento. Aquela em que os meus pais e os meus amigos mais próximos me desejam dias felizes, no entanto nunca é nesse dia em que festejo os meus anos. Este ano decidi fazê-lo durante todo o mês de outubro. Em cada fim de semana do mês celebrei com as pessoas da minha vida, terminando na noite de 30 para 31 de outubro com um jantar em Lisboa, onde reuni aqueles que faltavam, não por serem menos importantes, mas também por serem especiais e por nunca me terem abandonado nos momentos mais especiais da minha vida.
Posso dizer-vos que tive um dos melhores aniversários de que me lembro. Não sei ao certo o porquê, mas talvez por terem priorizado as pessoas, acima de tudo. Num ano tão atípico como este por causa da pandemia, e o anterior também, sinto cada vez mais que são as pessoas que importam, nós todos, porque é nas nossas relações que reside o futuro da humanidade. E, no fundo, diverti-me muito neste mês em festa e cheguei a várias conclusões pessoais sobre exatamente aquilo que quero para mim e o que quero dar aos outros.
Para o ano, não sei como vai ser o meu aniversário ou se o vou festejar, mas enquanto esse momento não chega, porque ainda falta 1 ano e temos muita coisa mais para viver, quero deixar-vos um profundo agradecimento por me acompanharem e por estarem sempre desse lado fazendo parte desta família que somos todos nós. Juntos. E dizer-vos, ainda, que é tão bom vivermos contra aquilo que acreditamos ser o correto para nós mesmos. E é ainda melhor quando nos atiramos à vida sem medos!